A minha ausência tem variadíssimas explicações, as quais não há razão para serem pronunciadas. Além do assunto não ser do vosso interesse, tudo o que é pessoal é intransmissível neste pequeno espaço, logo qualquer conclusão precoce deve ser de imediato abortada.

"Comer ou ser comido." - expressão de um docente da Universidade do Algarve. Na verdade, a essência da vida resume-se a isto: ou nos limitamos a ser escravos dos mais fortes ou lutamos pela nossa sobrevivência. Nada tão simples quanto isso. Anteriormente salientou-se as relações entre os humanos, desta vez evidenciar-se-á a sua relação com o meio ambiente.
Não será a primeira vez que se frisa aqui a capacidade do ser humano de "dominar" a Terra, mas parece não ser suficiente. Tal como a Teoria de Gaia, que se baseia no facto do Planeta Terra funcionar com um ser vivo, ou seja, uma unidade capaz de regular todos os processos e condições que a influenciam. Não, não é um pretexto para mais um texto sem sentido para a maioria dos comuns, apenas uma panóplia temas.


Bem que poderia continuar com todas elas, mas só quero focar o simples facto de que há muito que todo este caos era esperado. O ser humano não é mais do que um organismo dinâmico capaz de se regular e controlar todos os factores que influenciam o seu desempenho. Há mesmo quem defenda o instinto de sobrevivência ao mais

Richard Dawkins, num dos seus livros sobre evolução, "The Selfish Gene", relata a teoria da evolução do ponto de vista dos genes, uma vez que a selecção natural é sempre pensada em função dos organismos e populações. É esperado que um organismo evolua de modo a maximizar o seu "fitness" - capacidade de um determinado genótipo se reproduzir, isto é, passar à próxima geração. Assim, as populações tenderão a adoptar uma estratégia evolutiva estável. No fundo descreve que o gene faz de tudo para passar à próxima geração, permanecendo praticamente "imortal".
Não é de todo descabido pensar que tal é possível, pois todos os dias se verifica que o egocentrismo é deveras comum. Cabe a cada um reflectir sobre o assunto, estabelecer prioridades e definir os seus princípios. O importante é mesmo não se tornar susceptível a alterações do meio envolvente - transformar-se num ser altamente vulnerável a toda a "publicidade enganosa" que o rodeia.
Todos os cientistas do Mundo têm um determinado objectivo muito claro: estudar e compreender o comportamento dos organismos e ecossistemas de modo a poder construir modelos capazes de descrever esse comportamento e preverem eventos e respostas futuras. No entanto, é interessante ter em conta que mesmo que se altere o comportamento de todos os organismos do Mundo, provavelmente não se conseguirá fazer aumentar o tempo de vida do Planeta Terra.

E não é só o aquecimento global que deveria ser parte integrante da reflexão humana. Há que redireccionar os ideais para vias mais sustentáveis de gestão dos recursos, praticamente quase todos extintos, do nosso planeta.
"O entendimento do que digo cabe aos que a minha pessoa desconhecem, aos que ocultam a imagem exterior. Boa noite!"
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